Eu, você e Clarice...
Apesar de ser considerada uma das mais importantes escritoras da terceira fase do modernismo brasileiro, nossa querida Clarice nasceu em Tchetchelnik, na Ucrânia em 10 de dezembro de 1920. Os motivos que trouxeram os pais ( Pinkouss e Mania) ,Clarice e suas duas irmãs ( Elisa e Tânia) ao Brasil foi o período da Guerra Civil Russa, onde fugindo do antissemitismo, a família judaica chega com a pequena Haia Lispector com apenas dois anos a Maceió, por iniciativa de seu pai todos mudaram seus nomes, sendo assim a pequena Haia torna-se a nossa Clarice.
Já em 1929, a família muda-se para Recife, onde ela vive sua infância no Bairro da Boa Vista, estudando no grupo escolar João Barbalho, aprendendo cedo a ler e escrever começa a escrever pequenos contos. Aos oito anos a pequena Clarice sofre sua primeira perda, que morre em decorrência da doença ( sífilis) contraída após ser estuprada por soldados russos. Em 1930, a família muda-se novamente, agora com destino ao Rio de Janeiro.
Em 1939, ingressa na Universidade do Brasil, hoje chamada Universidade Federal do Rio de Janeiro cursando Direito, apesar de causar estranhamento a escolha do curso, Clarice era justificada por seu desejo de fazer mudanças sociais. Porém, seu anseio pelo curso diminuí e em 1940 ela publica seu primeiro conto Triunfo, na revista Pan. Em agosto do mesmo ano, Pinkouss vem a falecer, fazendo com que Tânia, já casada, venha cuidar de suas duas irmãs.
Casou-se em janeiro do mesmo ano com Maury Gurgel Valente, seu colega do curso de Direito, posteriormente seu marido tornando-se diplomata, Clarice tem que acompanha-lo em suas viagens. Do seu casamento com Maury nasceram Pedro e Paulo Gurgel Valente. Após 16 anos casada, Clarice separa-se de seu marido por conta de seus ciúmes, a exigência de acompanha-lo sempre nas viagens, já que ela queria cuidar melhor de Pedro que havia sido diagnosticado com esquizofrenia e Paulo não estava conseguindo fazer amigos na escola por conta das contantes viagens, voltando a morar no Rio de Janeiro. Em setembro de 1966, causou um incêndio em sua casa por deixar um um cigarro acesso ao dormir, ficando entre a vida e a morte e quase tendo a mão amputada. Em 9 dezembro de 1977, Clarice morre de câncer no ovário, descoberto tarde demais e sem a possibilidade de operação
Já em 1929, a família muda-se para Recife, onde ela vive sua infância no Bairro da Boa Vista, estudando no grupo escolar João Barbalho, aprendendo cedo a ler e escrever começa a escrever pequenos contos. Aos oito anos a pequena Clarice sofre sua primeira perda, que morre em decorrência da doença ( sífilis) contraída após ser estuprada por soldados russos. Em 1930, a família muda-se novamente, agora com destino ao Rio de Janeiro.
Em 1939, ingressa na Universidade do Brasil, hoje chamada Universidade Federal do Rio de Janeiro cursando Direito, apesar de causar estranhamento a escolha do curso, Clarice era justificada por seu desejo de fazer mudanças sociais. Porém, seu anseio pelo curso diminuí e em 1940 ela publica seu primeiro conto Triunfo, na revista Pan. Em agosto do mesmo ano, Pinkouss vem a falecer, fazendo com que Tânia, já casada, venha cuidar de suas duas irmãs.
Por não se satisfazer com o trabalho em escritório, Clarice interessa-se pelo jornalismo e começa a oferecer seus contos em diversas redações de revistas. Após um período, buscou um modo de entrar definitivamente no meio jornalístico, conseguindo uma vaga na Agência Nacional como tradutora, não havendo disposição de tal cargo tornou-se a única mulher a ocupar o cargo de editora e repórter.
Em dezembro de 1943, publica seu primeiro livro Perto do Coração Selvagem, nome sugerido por seu amigo Lúcio Cardoso ( e paixão não-correspondida) por acreditar que o estilo de escrita de Clarice se assemelhava ao do escritor James Joyce, sendo o titulo retirado do livro Retrato do Artista Quando Jovem do autor.
Casou-se em janeiro do mesmo ano com Maury Gurgel Valente, seu colega do curso de Direito, posteriormente seu marido tornando-se diplomata, Clarice tem que acompanha-lo em suas viagens. Do seu casamento com Maury nasceram Pedro e Paulo Gurgel Valente. Após 16 anos casada, Clarice separa-se de seu marido por conta de seus ciúmes, a exigência de acompanha-lo sempre nas viagens, já que ela queria cuidar melhor de Pedro que havia sido diagnosticado com esquizofrenia e Paulo não estava conseguindo fazer amigos na escola por conta das contantes viagens, voltando a morar no Rio de Janeiro. Em setembro de 1966, causou um incêndio em sua casa por deixar um um cigarro acesso ao dormir, ficando entre a vida e a morte e quase tendo a mão amputada. Em 9 dezembro de 1977, Clarice morre de câncer no ovário, descoberto tarde demais e sem a possibilidade de operaçãoReferências
https://pt.wikipedia.org/wiki/Clarice_Lispector
https://www.ebiografia.com/clarice_lispector/
https://blog.saraiva.com.br/clarice-a-escritora-falhada/
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